Unidade Terapia Intensiva

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UTI

sexta-feira, 26 de março de 2010

Catéter central de inserção periférica

Inserção Periférica (PICC)

Catéter central de inserção periférica

O PICC tem suas capacidades e limitações, portanto só deve ser manuseado por alguém que tenha recebido treinamento em seu cuidado e manutenção. Hadaway (1991) diz que o PICC requer treinamento especial para sua colocação e manutenção, recomendando que qualquer profissional clínico (enfermeiro ou médico) deva receber treinamento específico. Segundo o mesmo autor, é imperativo que o enfermeiro possua total conhecimento da posição anatômica e estruturas das maiores veias associadas ao sistema venoso central. Esse conhecimento ainda é mais importante em se tratando de cateteres de silicone devido a fragilidade do material. As informações que se seguem, baseiam-se nas melhores formas de manipulação embasadas em protocolos hospitalares e literatura específica. As instruções dos fabricantes são as melhores fontes de informação acerca da utilização específica de cateteres de cada marca. É essencial que se cumpram as diretrizes e normas de cada instituição.

Precauções Básicas
Não segure o cateter com pinça muito apertada. Pinças, clamps e instrumentos cortantes podem danificar o mesmo.
Nunca force a retirada do estilete que pode danificar o cateter.
Nunca colar fita adesiva diretamente no cateter, pois compromete sua integridade.
Nunca use cateter de silicone para administrações de volumes em alta pressão, pois pode ocorrer o rompimento do cateter.

Cuidados em relação ao membro inserido
Não verifique pressão nem garroteie o membro onde está inserido o PICC

Cuidados na troca de Curativos
Os curativos de PICC tem duas funções:
Criar um ambiente de proteção no local da inserção
Evitar seu deslocamento ou migração
Os curativos devem ser trocados usando técnica asséptica apropriada, que inclui a utilização de máscara, luva estéril e material para curativo;
Não utilizar soluções alcoólicas ou pomadas antimicrobianas no sítio de inserção;
Recomenda-se a utilização de um curativo transparente estéril, pois permite a inspeção local contínua da inserção do cateter. O curativo deve ser trocado a cada 24 horas após a inserção do cateter e conseguinte a cada 7 dias, exceto na presença de sujidade, descolamento do curativo, presença de sangramento local ou situações que ameacem a integridade do local de inserção;
Todos os curativos devem ser etiquetados com clareza, identificando a data e a hora da troca. Essa anotação deverá ser feita em impresso próprio (Protocolo) ou na folha de anotação/evolução de enfermagem;
Antes de trocar o curativo, verifique se há eritema, exsudato ou edema. Apalpe delicadamente em torno do local da inserção para sentir se a área está sensível;
Realize a medida da circunferência superior e inferior do membro onde está inserido o PICC e anote a medida em impresso próprio (Protocolo) ou na folha de anotação/evolução de enfermagem. Caso a circunferência do braço aumente 2cm ou mais, opde ser um sinal de trombose e o médico deverá ser imediatamente comunicado;
Verifique e anote a posição do cateter para certificar-se que não houve migração. Não insira o restante do cateter novamente. Caso o cateter tenha migrado talvez a extremidade não esteja na posição adequada, devendo ser realizado RX para a verificação de sua posição.

Cuidados com os Sítios de Injeção (plugs, bioconectores, injetores) e conjuntos de extensão
Os sítios de injeção e os conjuntos de extensão são trocados conforme determinação da insituição ou por recomendações do fabricante;
Caso o cateter seje usado como trava de heparina é necessário saber a capacidade de volume dos dispositivos adicionais para determinar o volume de lavagem com precisão.
Cuidados imediatos à inserção do PICC
Não é recomendado o início da ministração de drogas antes da confirmação da localização da ponta do cateter pela radiografia;
Fazer os registros na ficha de protocolo de instalação e manutenção do PICC.

Cuidados com a Permeabilização do PICC
A integridade do cateter exige técnicas de lavagem (flushing) apropriados. As seringas menores que 5 ml podem ser nocivas a integridade do cateter, gerando pressões capazes de rompê-lo;
É recomendado a realização de um flushing com água destilada a cada 6-8 horas para permeabilizar o interior do cateter, eliminando problemas com a incompatibilidade entre medicações (precipitações químicas);
Quando o cateter for usado em terapia intermitente, a heparinização do PICC implicará em quantidade, concentração e intervalos de tempo de permeabilização apropriados. A Intravenous Nurses Society (INS), recomenda para uma heparinização correta, voluems de lavagem com o dobro do volume de flushing do cateter, acrescido do voluem dos dispositivos adicionais, como mostra a relação a seguir: Tamanho French Volume de Flushing
1,9 Fr - 0,23 ml
2,8- 3,0- Fr 0,25 ml
4,0 Fr - 0,33 ml
5,0 Fr- 0,44 ml
Alguns autores indicam o uso de solução fisiológica para a manutenção da permeabilidade do cateter PICC, sendo administrada em flushs e intervalos regulares. Apenas Brown (1994) indica a solução heparinizada a 100U/ml a cada 8 horas.
Cuidados na Detecção de Alergias
Um estudo realizado por Freitas et.al (1999) analisou as possíveis complicações com o uso do PICC em quarenta pacientes e dentre eles três apresentaram alergia de contato no local da inserção do dispositivo.

Sansiviero (1995) descreve alguns problemas freqüentes encontrados com o manejo do PICC, dando-nos soluções e estratégias para corrigi-los e preveni-los:

Problema
Eritema, dor ou secreção no local de inserção do catéter

Posíveis Causas

  • Alergia ao micropore ou esparadrapo;
  • Infecções preexistentes;
  • Falha na técnica de curativo.

Soluções

  • Colocar o canhão fora do local de inserção, deixando 1 a 1 cm do cateter entre o local de saída e o canhão;
  • Monitorar irritação da pele;
  • Aplicar compressa morna por 24 hs no intervalo de 4/4 hs;
  • Obter cultura do exsudato;
  • Reavaliar a necessidade de passagem de um novo cateter;
  • Obter amostras de sangue para cultura pelo PICC e linhas periféricas;
  • Caso haja troca do cateter, deve-se obter cultura de sua ponta.

Prevenções

  • Usar cateter de boa qualidade;
  • Realizar curativos periódicos no local da inserção, obedecendo as rotinas da instituição;
  • Avaliar o paciente antes da inserção do PICC para infecções preexistentes;
  • Pergunte ao paciente se ele possui alergia a micropore ou esparadrapo;

Problema
Oclusão da bomba de infusão/ alarme soando

Possíveis Causas

  • Dobra do cateter PICC;
  • Dobra do equipo da bomba de infusão;
  • Paciente mantendo o membro de inserção do cateter dobrado;
  • Equipo da bomba de infusão pode estar clampeado;
  • Presença de coágulo ou fibrina na ponta ou na extensão do cateter PICC;
  • Precipitação de drogas incompatíveis, causando obstrução da luz do cateter PICC.

Soluções

  • Corrija as dobras do equipo ou do cateter;
  • Verifique se o equipo da bomba de infusão está clampeado;
  • Aspire gentilmente o líquido do PICC com 0,9% de cloreto de sódio, tentando aspirar o coágulo;
  • Mantenha o membro onde o cateter PICC está inserido na posição anatômica;
  • Se a oclusão persistir, notifique o médico e prepare o paciente para a remoção do PICC;
  • Obedeça as orientações de salinização e heparinização do cateter PICC de acordo com o protocolo de cada instituição.

Problema
Migração do cateter

Possíveis causas

  • Curativo inseguro;
  • Paciente muito ativo

Soluções

  • Fixe o curativo corretamente;
  • Dependendo da situação, soliticite ao médico que suture o cateter PICC na pele.

Problema
PICC enrolado na veia subclávia ou dificuldade na migração do cateter

Possíveis causas

  • Técnica imprópria na inserção do cateter PICC;
  • Alguma anomalia no sistema vascular

Soluções

  • Tente desenrolar o cateter PICC tracionando-o e injetando líquido (cloreto de sódio 0,9%);
  • Caso haja dificuldade na inserção e migração do cateter, este deve ser retirado e escolher um novo local de inserção;
  • O PICC deve ser inserido com técnica adequada, usando fio guia;
  • Evite colocar o PICC ao longo de outros dispositivos vasculares ou ao fio de marcapasso;
  • Colete o histórico do paciente para detecção de possíveis anomalias vasculares e antecedentes de esclerose das veias.

Mensuração da Pressão Intra-Abdominal

Mensuração da Pressão Intra-Abdominal em Pacientes Criticamente Graves


A cavidade abdominal é um compartimento com complacência limitada. Vítimas de trauma adbominal grave, principalmente os submetidos à laparotomia frequentemente apresentam aumento da pressão intra-abdominal.
Os efeitos adversos da hipertensão intra-abdominal são conhecidos há muitos anos, mas apenas recentemente deu-se importância clínica à pressão intra-abdominal elevada. A pressão intra-abdominal normal varia entre 0-12 mmHg e pode estar relacionada ao índice de massa corporal. Pressões acima de 15-20 mmHg podem causar redução do débito urinário, oligúria, hipoxemia, aumento da pressão respiratória e redução do débito cardíaco e pressões acima de 25 mmHg opta-se muitas vezes pela descompressão cirúrgica. Infelizmente ainda no Brasil, poucos são os centros que se preocupam em mensurar a pressão intra-abdominal no paciente gravemente enfermo. Recentemente, tem sido utilizada conjuntamente com medidas respiratórias para ajuste da ventilação mecânica.
A síndrome de hipertensão intra-abdominal pode ser definida como uma elevação considerada da pressão intra-abdominal acima de 12 mmHg, adquirida por três mensurações realizadas com intervalos de 4 a 6 horas (Knobel et.al)

Indicações da Mensuração da Pressão Intra-abdominal

  • Trauma abdominal;
  • Distenção abdominal;
  • Dificuldade respiratória;
  • Hipercapnia;
  • Oligúria;
  • Redução do débito cardíaco;
  • Hipóxia

TÉCNICA
A pressão intra-abdominal varia com a respiração. A mensuração da pressão intra-abdominal pode ser feita de forma direta ou indireta. Deve sempre ser medida em mmHg e com o paciente em posição supina ao final da expiração.
O método direto é realizado pela introdução de um cateter ou agulha na cavidade peritoneal, conectado a um equipo e um manômetro de pressão.
O método indireto é mais utilizado e é realizado através da pressão intravesical, com o paciente em uso de sonda vesical de demora.

  1. Manter o paciente em posição supina;
  2. Injetar com uma seringa de 60 ml através da sonda, 100 ml de soro fisiológico 0,9% diretamente na bexiga,
  3. Pinçar o tudo que está conectado a bolsa coletora de urina;
  4. Conectar um manômetro de pressão a um equipo e a uma agulha 40×12;
  5. Introduzir a agulha (40×12) na parte de silicone do tubo (local de coleta de amostra de urina) que deverá estar com o equipo conectado e fechado;
  6. Zerar o manômetro na sínfise púbica do paciente;
  7. Aguardar a expiração do paciente;
  8. Abrir o equipo e anotar a pressão verificada.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Monitorização hemodinâmica


Monitorização hemodinâmica



monitorização hemodinâmica é utilizada para diagnóstico, terapêutica, e até mesmo fazer prognóstico com os dados obtidos. A finalidade é reconhecer e avaliar as possíveis complicações do estado hemodinâmico do paciente e intervir em tempo hábil com terapia adequada, prevenindo maiores complicações.
A monitorização hemodinâmica não invasiva vem aumentando nas unidades de cuidados críticos e centro cirúrgico. O objetivo principal de utilizar a técnica não invasiva é reduzir as complicações associadas às técnicas de monitorização hemodinâmica invasiva.
A escolha do sistema de monitorização hemodinâmica não invasiva dá-se por ser uma técnica menos invasiva, com facilidade no manuseio, de menor custo e que em estados clínicos duvidosos pode ser confirmada por exames complementares.
Assim, asseguramos ao paciente a uma monitorização eficaz, menos invasiva e prevenindo até mesmo uma infecção.
A monitorização hemodinâmica não invasiva consiste em:
- Pressão arterial não invasiva, que é a verificação da Pressão Arterial, através do método escutatório, com esfignomanometro e estetoscópio, ou através do método automatizado que tem como base a medida da pressão arterial através de curvas de medidas, realizada por software validado para tal fim.
- Freqüência cardíaca, que é a verificação dos batimentos cardíacos, representada pelo número de vezes que o coração bate por minuto.
- Temperatura, mensuração da temperatura corporal através dos termômetros. Essa pode ser mensurada de três maneiras: a temperatura retal e neste caso o valor obtido é um grau Celsius acima da temperatura axilar; a temperatura central, que pode ser obtida com termômetro esofágico, cateter de pressão intracraniana com dispositivo de temperatura e também com cateter de artéria pulmonar através da termodiluição.
- Freqüência respiratória: é mensurada através da observação da expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto.
- Oximetria de pulso: é a mensuração da saturação de oxigênio da hemoglobina arterial e o pulso cardíaco. Vem otimizando os cuidados com o paciente e minimizando o potencial de episódios de hipóxia.

Como monitorização hemodinâmica não invasiva específica temos:
- Capnografia, é o registro do gás carbônico no final da expiração. Os capnógrafos analisam e registram a pressão parcial de co2 durante o ciclo respiratório por um sensor aplicado nas vias áreas do paciente ou pela aspiração de uma amostra de ar nas vias aéreas processada por um sensor.
- Monitorização eletrocardiográfica, através do eletrocardiograma, para detecção de arritmias e outras complicações, tais como: isquemias, alterações do marca-passo e distúrbios eletrolíticos graves.
- Indice Bispectral (BIS): O BIS foi desenvolvido especificamente para descrever alterações no EEG que se relacionam com os níveis de sedação, anestesia, perda de consciência e lembrança.

A monitorização hemodinâmica invasiva consiste em: pressão arterial invasiva, pressão venosa central, pressão da artéria pulmonar, débito cardíaco, saturação venosa mista e outros parâmetros derivados do cateter de Swan Ganz. Essas fornecem informações qualitativas e quantitativas das pressões intravasculares.
- Pressão arterial invasiva: A pressão por este método é medida através de um cateter introduzido na artéria, o qual é conectado em uma coluna liquida. A medida da pressão é obtida através do transdutor de pressão que faz a leitura; é obtida pressão sistólica, diastólica e média.
- Pressão Venosa Central (PVC): mensura à pré-carga do ventrículo direito (VD), ou seja, a capacidade de enchimento do ventrículo direito ao final da diástole.
- Pressão Artéria Pulmonar (PAP): O cateter da artéria pulmonar fornece parâmetros hemodinâmicos para o diagnóstico, não sendo, uma modalidade terapêutica.
- Débito cardíaco: pode ser mensurado de duas formas: com o cateter de quatro vias por termodiluição e o cateter o cateter de sete vias.
Na monitorização hemodinâmica invasiva neurológica comumente utilizada, são: pressão intracraniana, temperatura cerebral e oximetria cerebral.

terça-feira, 16 de março de 2010

Terminologia própria de cada sistema do organismo

Terminologia própria de cada sistema do organismo

¨ Aerofagia: deglutição anormal de ar, provocando eructação freqüente

¨ Anoxia: redução do suprimento de oxigênio nos tecidos

¨ Apnéia: parada dos movimentos respiratórios

¨ Asfixia: sufocação, dificuldade da passagem do ar

¨ Binasal: referente a ambos os campos visuais nasais

¨ Cianose: coloração azulada por falta de oxigênio

¨ Dispnéia: dificuldade respiratória

¨ Estertorosa: respiração ruidosa

¨ Expectoração: expelir secreção pulmonar (escarro)

¨ Hemoptise: hemorragia de origem pulmonar, escarro com sangue

¨ Hemotórax: coleção de sangue na cavidade pleural

¨ Hiperpnéia: respiração anormal, acelerada, com movimentos respiratórios exagerados

¨ Ortopnéia: acentuada falta de ar em decúbito dorsal

¨ Taquipnéia: movimentos respiratórios acelerados

¨ Anorexia: perda do apetite;

¨ Afagia: impossibilidade de deglutir;

¨ Azia: sensação de ardor estomacal, eructação azeda e ácida.

¨ Bilioso: referente a bile; peculiar a transtornos causados por excesso de bile;

¨ Bulimia: fome exagerada;

¨ Cólica: dor espasmódica:

¨ Colostomia: abertura artificial para saída de fezes a nível do colo.

¨ Constipação: demora anormal na passagem das fezes;

¨ Coprólito: massa endurecida de matéria fecal nos intestinos;

¨ Desidratação: perda exagerada de líquido no organismo;

¨ Diarréia: evacuações freqüentes e líquidas;

¨ Disfagia: dificuldade de deglutir;

¨ Distensão: estiramento de alguma fibra muscular, entumecimento ou expansão;

¨ Êmese: ato de vomitar;

¨ Enema: clister, lavagem, introdução de líquidos no reto;

¨ Enteralgia: dor intestinal;

¨ Eventração: saída total ou parcial de vísceras na parede abdominal, mas a pele continua íntegra;

¨ Evisceração: saída das vísceras de sua situação normal;

¨ Flatulência: distensão do intestino pelo acúmulo de fezes e gazes;

¨ Gastralgia: dor de estômago;

¨ Halitose: mau hálito;

¨ Hematêmese: vômitos com sangue;

¨ Hiperêmese: vômitos excessivos ou incoercíveis;

¨ Inapetência: falta de apetite, anorexia;

¨ Melena: fezes escuras e brilhantes, com presença de sangue;

¨ Náuseas: desconforto gástrico com impulsão para vomitar;

¨ Pirose: sensação de ardência do estômago à garganta;

¨ Pleniturde gástrica: sensação de ardência do estômago à garganta.

¨ Polidipsia: sede excessiva;

¨ Regurgitação: volta de comida do estômago à boca;

¨ Sialorréia: salivação excessiva;

¨ Sialosquiese: salivação deficiente (boca seca);

¨ Apalestesia: perda do sentido das vibrações

¨ Astasia: incapacidade de permanecer em pé por incoordenação motora

¨ Coma: estado de inconsciência

¨ Convulsão: contrações violentas e involuntárias do músculo, agitação desordenada

¨ Diplegia: paralisia bilateral

¨ Ecopraxia: repetição dos movimentos ou maneirismo de outra pessoa

¨ Estutor: inconsciência total ou parcial

¨ Estupor: inconsciência total ou parcial, mutismo sem perda da percepção sensorial

¨ Hemiplegia: paralisia dos MMII

¨ Hemicrância: enxaqueca, dor (em metade do crânio)

¨ Hemiparesia: fraqueza muscular em um lado do corpo

¨ Hiperalgesia: sensibilidade exagerada à dor

¨ Hipersônia: sonolência excessiva

¨ Hipoestesia: diminuição da sensibilidade

¨ Hipotonia: tonicidade muscular diminuída

¨ Parestesia: alteração da sensibilidade, desordem nervosa, com sensações anormais

¨ Paresia: paralisia incompleta

¨ Paralisia: diminuição ou desaparecimento da sensibilidade e movimentos

¨ Reflexo: contração muscular, resposta involuntária a um estímulo

¨ Tetraplegia: paralisação dos quatro membros

¨ Acromia: falta de melanina, falta de pigmentação, albinismo;

¨ Apelo: 1) sem pele, não cicatrizado, aplicado a feridas. 2) desprovido de prepúcio, circuncidado;

¨ Cloasma: manchas escuras na pele, principalmente na face da gestante;

¨ Dermatite: inflamação da pele;

¨ Dermatose: doença de pele;

¨ Equimose: extravasamento de sangue por baixo dos tecidos, manchas escuras ou avermelhadas;

¨ Eritema: vermelhidão na pele;

¨ Erupção na pele: vermelhamento de sangue por baixo dos tecidos, manchas escuras ou avermelhadas;

¨ Erupção: lesões visíveis na pele;

¨ Escabiose: moléstia cutânea contagiosa, caracterizada por lesão multiformes, acompanhadas por prurido intenso.

¨ Esclerodermia: afecção cutânea com endurecimento da pele;

¨ Esclerose: endurecimento da pele, devido a uma proliferação exagerada de tecido conjuntivo. Alteração de tecido ou órgão caracterizado pela formação de tecido fibroso;

¨ Escoriações: perda superficial de tecidos;

¨ Estrófulo: dermatose benigna comum no recém-nascido;

¨ Exantema: deflorência cutânea, qualquer erupção cutânea;

¨ Fissura: ulceração de mucosa;

¨ Flictema: levantamento da epiderme, formando pequenas bolhas;

¨ Mácula: mancha rósea da pele sem elevação;

¨ Petéquias: pequenas hemorragias puntiformes;

¨ Pústula: vesícula cheia de pus.

¨ Úlcera: necrose parcial do tecido com perda de substâncias;

¨ Urticária: erupção eritematosa da pele com prurido;

¨ Vesículas: bolhas;

¨ Ancilose: imobilidade de uma articulação;

¨ Acinesia: lentidão dos movimentos ou paralisia parcial;

¨ Agrafia: não consegue escrever;

¨ Ambidestro: habilidade de usar as duas mãos.

¨ Ataxia: Não coordena os músculos e a locomoção;

¨ Anúria: Ausência de eliminação urinária

¨ Colúria: Presença de bilirrubina ou bílis na urina

¨ Diurese: volume de urina coletado

¨ Enurese: incontinência urinária

¨ Hematúria: presença de sangue na urina

¨ Micção: ato de urinar

¨ Mictúria: micção freqüente à noite

¨ Oligúria: deficiência de eliminação urinária, escassêz

¨ Piúria: presença de pus na urina

¨ Polagiúria: eliminação freqüente da urina

¨ Poliúria: excessiva eliminação urinária

¨ Retenção urinária: incapacidade de eliminar a urina

¨ Xantorréia: corrimento vaginal

Boca

¨ Afasia: impossibilidade de falar ou entender a palavra falada

¨ Afagia: impossibilidade de deglurir

¨ Afonia: perda mais ou menos acentuada da voz

¨ Anodontia: ausência congênita ou adquirida dos dentes

¨ Aposia: Ausência de sede. Adipsia

¨ Aptialismo: deficiência ou ausência de saliva

¨ Sialorréia: salivação excessiva

Olhos

¨ Anisocoria: desigualdade de diâmetro das pupilas

¨ Ablepsia: cegueira

¨ Ambliopia: diminuição da acuidade visual

¨ Aniridia: ausência ou falha da íris

¨ Blefarite: inflamação das pálpebras

¨ Diplepia: visão dupla

¨ Midríase: dilatação da pupila

¨ Miose: contração da pupila

¨ Ptose palpebral: queda das pálpebras